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'Ou haverá paz ou haverá tragédia para o Irã', diz Trump, após atacar três instalações iranianas

  • contatojornalointe
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura

Em uma declaração marcada por tom ameaçador, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (23) que o Irã está diante de um ultimato: “Ou haverá paz ou haverá tragédia para o Irã”. A declaração foi dada após os Estados Unidos realizarem ataques contra três instalações ligadas à Guarda Revolucionária Iraniana, o que elevou significativamente a tensão no Oriente Médio.

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Os bombardeios, conduzidos pelas forças armadas norte-americanas, teriam como alvo centros de operações e armazenamento de armas em território sírio e iraquiano, supostamente usados por milícias apoiadas por Teerã. As ações foram justificadas pelo Pentágono como uma resposta a recentes ataques contra tropas americanas na região.

Trump, que busca retornar à presidência nas eleições de 2026, não poupou palavras ao comentar o episódio:

“Se o Irã quiser paz, os Estados Unidos estão prontos. Mas se escolherem o caminho da violência, sofrerão consequências que jamais imaginaram. Ou haverá paz ou haverá tragédia para o Irã.”

A fala repercutiu rapidamente nas redes sociais e nos meios diplomáticos. Críticos apontam que Trump tenta se posicionar como um líder forte em política externa, explorando o clima de instabilidade para reforçar sua imagem junto ao eleitorado conservador. Já apoiadores elogiaram sua “postura firme” frente ao que classificam como “ameaça constante do regime iraniano”.

Até o momento, o governo de Teerã ainda não se pronunciou oficialmente sobre as declarações do ex-presidente, mas fontes ligadas ao Ministério das Relações Exteriores do Irã classificaram os ataques como uma “violação flagrante da soberania” e prometeram resposta “na hora certa”.

Especialistas alertam para o risco de uma escalada militar na região. “Esse tipo de retórica, combinada com ações militares, pode rapidamente sair do controle. Estamos em um momento delicado”, avaliou o analista geopolítico David Halpern, do Atlantic Council.

A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos da situação. A ONU pediu “moderação” e apelou por diálogo entre as partes envolvidas. Enquanto isso, no campo político dos Estados Unidos, a tensão serve de pano de fundo para o acirramento do debate eleitoral, onde a política externa volta a ocupar papel central.

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